Inúmeros casos de assassinato são noticiados todos os dias em TVs, jornais e até mesmo filmes e séries do mundo inteiro. Eles ficam marcados, seja pelos motivos que levaram um ser humano a tirar a vida de outro ou pela imensa crueldade e extrema barbárie com que os assassinos executam as suas vítimas. Mas a pior parte você não sabia, muitos assassinos nunca são pegos…
Separamos algumas ocorrências de mortes que permanecem sem solução até os dias de hoje, incluindo mistérios desde o autor do crime até a causa da morte. Esses casos nem mesmo se encaixam naquelas situações em que inocentes são condenados injustamente ou em que há fraude nos locais dos crimes. Não, são casos sem nenhum tipo de explicação, que deixam tanto a família das vítimas quanto os policiais perdidos entre o começo, meio e o fim da história. Conheça alguns desses casos:
10 – Albert Dekker
Talvez você já tenha ouvido falar na perigosa prática da asfixiofilia, na qual a pessoa força a falta de oxigenação no cérebro em busca de intensificar seus orgasmos. Claro que, por ser uma prática perigosa, pode acabar em morte. Alguns artistas famosos, como o ator David Carradine e o vocalista Michael Hutchence, da banda INXS, supostamente teriam partido dessa para uma melhor através da asfixiofilia.
Em 1968, ocorreu um caso semelhante com Albert Dekker, um ator da época. Albert foi encontrado morto dentro de um banheiro em condições muitos suspeitas. Embora o caso tenha sido associado com a prática da asfixiofilia, o homem foi encontrado de olhos vendados, amordaçado e com pés e mãos amarrados. Ou seja, a situação não poderia ter sido provocada por ele mesmo, por mais que o cara fosse um desses loucos por prazer.
Além disso, ele tinha uma agulha enfiada em cada braço, o desenho de uma vagina em sua barriga e mensagens escritas com batom em seu corpo, sendo que a maioria eram palavrões. Só que, para deixar tudo ainda mais sinistro, Albert estava no banheiro com a porta trancada por dentro, algo que só ele poderia ter feito. Após as investigações, descobriram que sumiu do quarto do homem cerca de US$ 70 mil. Entretanto, até hoje a história tem várias versões e nenhuma comprovação.
9 – Zigmund Adamski
O mineiro inglês, Zigmund Adamski também teve uma morte polêmica. Em um dia qualquer, Adamski saiu para fazer compras e não voltou mais. Após 5 dias de busca, seu corpo foi encontrado e a causa da morte foi dada como infarto. Porém, algumas dúvidas giram em torno da morte do homem.
Primeiramente que, após 5 dias desaparecido, quando seu corpo foi encontrado, ele parecia estar com a pele hidratada e a barba feita (nada condizente com um cadáver de 5 dias). Além disso, seu corpo foi encontrado há cerca de 3o km de distância do local onde desapareceu, em uma pilha de carvão. Porém, o intrigante é que não havia vestígios de carvão na sola dos sapatos de Adamski ou pegadas próximas ao lugar em que o corpo estava. É como se ele tivesse literalmente caído do céu.
Já houveram rumores de pessoas dizendo que ele havia sido abduzido por alienígenas, pois haviam queimaduras sem explicação em sua cabeça e sobre as queimaduras haviam uma espécie de gel que nenhum dos especialistas foi capaz de identificar. Ou seja… Um tanto quanto estranho, não? O que será que aconteceu?
8 – Gilbert Bogle e Margaret Chandler
Na Austrália, um casal de amantes foi parar nos noticiários quando resolveram “pular a cerca”. Na manhã seguinte a noite que o casal saiu para se encontrar, ambos foram encontrados mortos. O casal era formado por Gilbert Bogle, um físico e Margaret Chandler.
Obviamente, os principais suspeitos pelo crime foram os seus respectivos cônjuges, que teriam motivos suficientes para planejar a morte dos parceiros infiéis. Entretanto, não foi comprovado absolutamente nada que comprometesse os álibis dos “traídos”. Além disso, a policia nunca conseguiu explicar a morte do casal.
Os corpos foram encontrados sem nenhuma marca de violência ou qualquer outra coisa que indicasse o motivo da morte. Para tornar tudo ainda mais bizarro, no local do “crime”, foram encontrados restos de fezes e vômito do casal, como se eles tivessem ficado doentes ou sido envenenados, entretanto, novamente, nada foi encontrado nos exames. A história, que aconteceu no réveillon de 1962 permanece sem explicação até hoje.
7 – Leroy Carter
Em 1981, nos EUA, um homem que havia “cochilado” nas ruas de São Francisco dentro de um saco de dormir começou a incomodar os moradores do local, até que a policia foi chamada para que o homem fosse despertado. Foi aí que começaram as desagradáveis surpresas, quando o tiraram de dentro do saco, perceberam que ele estava morto, e mais do que isso, que sua cabeça havia sido arrancada. Após investigações a cerca do corpo, descobriram que se tratava de Leroy Carter, um homem com uma longa fixa criminal.
Pois bem, fica pior. Após encontrarem o corpo, um especialista em ocultismo sugeriu que Carter havia sido assassinado em um ritual ocultista de alguma seita Santeria. Ele explicou que, segundo as características da seita, a cabeça seria devolvida no mesmo lugar em que o corpo estava 45 dias depois da morte.
Como é de se imaginar, ninguém deu muita moral para o especialista e as investigações seguiram. Entretanto, como foi previsto, a cabeça de Carter apareceu no lugar em que seu corpo estava 45 dias após a morte. Como não havia nenhum policiamento no local, ninguém descobriu quem devolveu a cabeça, que possivelmente seria o culpado pelo crime e nem seus motivos para o assassinato.
6 – Quem matou Bella Wych?
Em 1943, quatro meninos chamados Robert Hart, Bob Farmer, Fred Payne e Thomas Willetts foram caçar na floresta perto de Hagley, Worcestershire. Em um dado momento, eles decidiram ir atrás de aves para a caça. Depois disso, um dos garotos subiu em uma árvore em busca dos animais, e foi quando a bizarrice começou. O garoto notou um crânio dentro do tronco oco. Vendo os dentes e os cabelos, os meninos rapidamente deduziram se tratava de um seer humano.
Willetts relatou mais tarde o que tinham encontrado e a polícia logo descobriu o esqueleto humano quase completo, juntamente com um anel de casamento e algumas roupas esfarrapadas. Uma mão decepada também foi encontrada enterrada nas proximidades. A causa de morte foi dada como asfixia, mas o corpo não pôde ser identificado e nenhum suspeito foi encontrado.
Assustadoramente, nos anos seguintes, grafites começaram a aparecer em torno do local onde o corpo foi encontrado dizendo “Quem matou Bella Wych?” e apesar de seu possível envolvimento com o que tinha acontecido, a identidade dos autores das escritas não foi encontrado.
5 – Pés sem dono
Vários pés humanos arrancados de seus corpos foram encontrados na costa do mar de Salish. No total, cerca de 15 pés foram descobertos, e apenas alguns deles foram identificados.
O grande número de pés desmembrados desafia qualquer explicação, apesar de haver poucos casos individuais que parecem ter sido resolvidos. Um pé foi identificado pela polícia de Vancouver, seu dono seria um homem deprimido que parecia ter cometido suicídio. No mais, a maioria dos casos permaneceu sem nenhum tipo de explicação.
O resto dos pés já foram ligados às vítimas do tsunami asiático de 2004, suicídios, um acidente de avião perto de Quadra Island, e possíveis ataques de serial killers. Nenhuma explicação concreta já foi encontrada, porém, vez ou outra os pés continuam aparecendo no local.
4 – Jill Dando
Jill Dando foi um dos jornalistas e apresentadores mais proeminentes do Reino Unido, até seu assassinato em 26 de abril de 1999. O corpo de Dando foi descoberto em torno de 14 minutos depois de seu assassinato, por seu vizinho da frente, Helen Doble.
A polícia concluiu que Dando havia sofrido um disparo na cabeça, depois de ser agarrado por trás por um assaltante desconhecido. Outro vizinho do homem, Richard Hughes, disse que ouvido Dando exclamar um grito como se estivesse “cumprimentando um amigo”.
Uma investigação prolongada ocorreu, e um homem da região chamado Barry George foi condenado e preso, mas posteriormente absolvido. Recentemente, ainda mais credibilidade tem sido dada à teoria de que um grupo terrorista havia sido mandada para assassinar o jornalista, porém, o mistério permanece sem solução 15 anos após o ocorrido.
3 – Daniel Morgan
Responsável por prisões envolvendo corrupção policial, roubo e tráfico de drogas, o assassinato do investigador privado Daniel Morgan é um dos casos mais notórios na história da polícia do Reino Unido. Depois de beber com seu parceiro Jonathan Rees, em março de 1987, Morgan foi encontrado morto no parque de um estacionamento com um ferimento de machado na parte de trás da cabeça.
Embora o assassinato tenha sido classificado como um assalto inicialmente, a carteira de Morgan não foi levada e uma soma considerável de dinheiro permaneceu dentro de sua jaqueta.
Uma das evidências de que a morte de Morgan não estaria ligada a um mero assalto, era a de que o agente estava envolvido em uma investigação de corrupção policial relacionada à tráfico de drogas, pouco antes de seu assassinato.
Cinco inquéritos policiais separados foram lançados nas décadas seguintes, mas todos não deram em nada em consequência de uma mistura de incompetência policial e sabotagem de informações. Neste ano, um novo relatório foi publicado por Mark Ellison QC, ligando um policial corrupto ao assassinato de Morgan, mas a história completa ainda não foi divulgada.
2 – JonBenét Patricia Ramsey
JonBenét Patricia Ramsey era uma princesa dos concursos de beleza infantil que foi encontrada morta em sua casa, em Boulder, em 1996. O corpo de Ramsey foi encontrado no porão da casa de sua família, 8 horas após os pais terem dado pela falta da garota.
A morte de Ramsey foi identificada como estrangulamento e agressões na parte de trás da cabeça. Inicialmente, a suspeita foi dirigida para os membros da família de Ramsey, principalmente pelo corpo se encontrar no porão da casa onde a menina vivia. No entanto, após testes de DNA, foi provada a inocência dos suspeitos e pouquíssimas pistas foram encontradas relacionadas ao caso, deixando-o sem solução.
1 – As Máscaras de chumbo
O caso das máscaras de chumbo refere-se às mortes misteriosas de dois técnicos de eletrônica, Miguel José Viana e Manoel Pereira da Cruz. Encontrados em 20 de agosto de 1966, ambos os corpos estavam vestidos com um terno, um casaco impermeável, e uma máscara de olho de chumbo.
Embora não houvessem sinais de luta ou trauma, um caderno contendo instruções enigmáticas foi encontrado nas proximidades. As instruções diziam: “16:30 (16:30) estar acordado no local. 18:30 (18:30) engolir cápsulas, após o efeito, proteger os metais, esperar pelo sinal da máscara.”
Devido a isso, nenhuma conclusão oficial foi dada. A teoria mais comum é a de que os dois técnicos eram membros de um culto que levaria psicodélicos à uma tentativa de viver experiências espirituais. O local foi uma floresta usada para “avistar OVNIs”, e de acordo com os escritos descobertos, as máscaras para os olhos eram para se defender contra “luminosidade intensa” de seres desconhecidos. Entretanto, nenhuma outra pista foi encontrada.